Desde julho de 2019, a coordenadora de política municipal de desenvolvimento de Aalen, Daniela Dorrer, apoia, entre outras coisas, a criação de estruturas que possam ser transformadas em projetos conjuntos, com base nas ideias reunidas durante as viagens de intercâmbio financiadas pelo fundo KPF. Entre os temas importantes para o município moçambicano estão, além da administração do solo e programas de formação, a gestão de resíduos sólidos. Ao planejarem o projeto, os envolvidos perceberam, no entanto, que seus planos eram excessivamente ambiciosos, e que nem todos os atores necessários dispunham de recursos suficientes. Assim, em vez de um grande projeto de infraestrutura em gestão de resíduos sólidos, Aalen decidiu apoiar Vilankulo por meio de recursos humanos. Esse apoio foi concretizado na pessoa de Sarah Kreidewolf.
Desde o início da pandemia, os encontros entre as duas cidades são virtuais, tendo contado inclusive com a participação da câmara municipal de Aalen, em janeiro de 2021. “Este foi o teor dos encontros: afastar-se o mais rapidamente possível da mera representatividade, caminhando em direção a uma atuação estruturada e substancial, que leve em conta a importância dos serviços públicos municipais em um mundo globalizado”, recapitula Daniela. Ao mesmo tempo, surgem as seguintes questões: como lidar com a influência, no país parceiro, de países que não se importam com o tratamento em pé de igualdade? E com os países que querem se apossar das terras para construir projetos de infraestrutura que, em seguida, será arrendada às municipalidades?